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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Grilo gaiato

Na primeira semana a bordo tive como companhia, das sete as nove da noite, o cricrilar agudo e persistente de um grilo (até onde eu sei apenas os grilos o fazem)que, oculto, dividia a cabine comigo. Suavizados pela distância os cricrilares soam românticos, mas a poucas dezenas de centímetros pode ser enlouquecedor. Decidi conviver em paz com meu inusitado companheiro e logo desisti de tentar encontrá-lo e expulsá-lo. Uma semana depois calou-se meu companheiro, e nunca mais o (ou)vi.
Hoje, abrindo e revirando uma caixa de ferramentas, reencontrei e pela primneira vez vi meu companheiro, que estava surpreendentemente vivo e silencioso.Confesso que fiquei feliz com o encontro e surpreso com o carinho que tive pelo bicho. Não obstante, convidei-o gentilmente a entrar em meu punho fechado e a voltar ao seu habitat convencional, há algumas boas dezenas de quilômetros do seu porto de embarque.Espero que tenha dado tudo certo com ele.

3 comentários:

prof. Cadu disse...

Eles vivem a cricrilar... nos perseguem...
é certo que ele encontrar´um lugar... eles sempre encontram
putz, fiquei muito feliz da sua aventura rafa... que legal...
força na piruca...
vou me manter informado por aqui...

ps: quando/ se estiver em fortaleza visite:
Rua Major Facundo, 1925 Centro-Fortaleza-CE
Muitos irmãos por lá.

Salam

Lorena Sousa disse...

Ele devia estar perto da Dorotéia!

Rafael Eichemberger Ummus disse...

Amigos, a sanidade mental é algo frágil em alguns seres humanos!...
Lorena, ele nao estava bem perto mas quase, a Dorotéia (há quem chame de garatéia=especie de ancora)tava logo em riba dele no convés!